01 setembro 2011

Jornalismo e Kaingang

Formada em jornalismmo pela Unisinos em 84, trabalhei por 23 anos na área. Dez anos no Jornal Vale do Sinos, de São Lepoldo, onde atuei como repórter e editora em diferentes áres. Nos demais, atuei como  assessora de imprensa de sindicatos e por último como na Comissão de Cidadania e Direitos Humanos da Assembléia Legislativa, onde dois temas me interessaram: meio ambiente e questão indígena. Ao abandonar a profissão por questões pessoais, atuei voluntariamente como Coordenadora do Conselho Estadual dos Povos Indígenas, durante o governo Olívio.Ali deparei-me com uma forma preconceituosa de tratamento dos jornalistas para com os indígenas. Por isso, depois de anos afastada do mercado de trabalho, resolvi qualificar-me e juntar minhas duas aptidões, o jornalismo e o trablaho junto aos povos indígenas. Daí surgiu a pesquisa  minha pesquisa "Todo dia é dia de índio - Os Kaingang e Zero Hora, de 1988 a 2008". Como o jornalismo vê os Kaingang e como tem contribuído para uma imagem distorcida deste povo que habita as terras rio-grandense, há pelo menos dois mil anos.
.
(Maria Luiza Santos Soares)

Nenhum comentário: